Com apenas um ano de escutismo foi-me proposta uma aventura… ir ao Dravim 2008! Inicialmente fiquei apreensiva e a pensar… devem estar doidos! Com apenas um ano de escutismo e já vou à Drave? Mas logo percebi que isso não constituía uma barreira. De mochila às costas e após algumas horas de viagem, já noite cerrada e com algum cansaço no corpo começámos a descer no meio de um vento que quase nos tombava e com uma luz que de certo não nos encandeava. Finalmente alguém dizia, é ali em baixo, é ali em baixo, mas a escuridão pouco deixava ver. Ao atravessar uma ponte percebi é aqui, estamos mesmo a chegar mas devido à falta de luminosidade não me pude aperceber inteiramente da beleza do que me rodeava! O silêncio da noite em que apenas se faziam ouvir o rio e o vento faziam daquele local um sítio mágico! Tudo o que até aquele momento me tinham dito acerca daquela aldeia se tornava compreensível, mas ainda mais real, mais fantástico, algo que traçava mas não concebia! Foram dois dias que jamais esquecerei. O momento da partida chegava, dois dias passaram num instante! Na aproximação ao cimo da encosta pude deslumbrar da bela imagem que não tinha tido oportunidade de ver à chegada… a mágica aldeia da Drave no seu todo! As amizades, a partilha de experiências, o convívio, a paz sentida naquele lugar… faz com que tudo seja inesquecível e permaneça em mim a vontade e o desejo de lá voltar!!!
Ana Rute
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