16 de março de 2009

Actividade na Drave - 20 a 23 de Fevereiro




De 20 a 23 de Fevereiro juntámo-nos na aldeia da Drave pela primeira vez dois clãs pertencentes à Região de Portalegre e Castelo Branco (Agr. 170-Sertã e Agr. 165-Castelo Branco), para em conjunto desfrutarmos das belezas da já famosa aldeia da Drave e partilharmos experiências e momentos de diversão e comunhão, nunca deixando de fora o espírito do caminheirismo.

Após nos termos encontrado, já a avançadas horas da noite, em S. Pedro do Sul, dirigimo-nos rumo à Base Nacional da IV. Devido ao facto da chegada já ter sido feita durante a noite, a pernoita fez-se na Casinha, propriedade do CNE.

Na manhã de sábado, após montagem das tendas, para que todos ficassem a conhecer a aldeia, visto ser para a maioria do grupo a primeira vez que visitavam o local, foi feita uma “visita guiada”, sendo mencionadas todos os terrenos e habitações propriedade do CNE para evitar equívocos. Depois de almoço desenvolvemos o Programa Vale, no qual (procurámos) reconstruir o telhado de um dos Currais do Colado, local de refúgio para os Clãs e Equipas. Para terminar o dia da melhor forma, nada melhor que um mergulho nas águas (geladas) da Ribeira de Palhais.

O dia de domingo foi preenchido por várias actividades. Pela manhã pudemos usufruir das magníficas vistas que nos acompanharam ao longo do Trilho do Sol, até Palhais, onde pudemos registar a nossa presença, no Baú do Sol e deixar a nossa marca, plantando alguns sobreiros. A tarde foi ocupada com uma longa e admirável caminhada até Regoufe (aldeia habitada mais próxima da aldeia da Drave, a cerca de 8 km). Pelo caminho pudemos apreciar os montes e vales que rodeiam a aldeia da Drave, apercebendo-nos da distância e “profundidade” a que se localiza a nossa Base Nacional da IV. Em Regoufe estabelecemos algum contacto com uns quantos habitantes (e animais) daquela pequena aldeia, presenciando alguns momentos caricatos que provocaram no grupo algumas risadas. A viagem de volta a campo foi ainda a tempo de alguns (corajosos) se lançarem mais uma vez às águas (gélidas) da Ribeira de Palhais. Depois do jantar reunimo-nos na Casa do Silêncio para a Celebração da Palavra presidida pelo Chefe de Clã do Agr. 170 da Sertã.

O último dia tinha chegado e após acordarmos ao som da gaita-de-foles tocada pela Raquel, como já havia sido hábito nos dias anteriores, juntámo-nos mais uma vez na Casa do Silêncio com o objectivo de fazer a avaliação final da actividade. Nesta, foi notória a vontade e o desejo de voltar àquele lugar, e como marca deixámos nas ripas do soalho uma tira de pano vermelho de cada um de nós, onde estava escrito o que cada um de nós considerava ser o Homem Novo. Para terminar, desmontámos o campo, almoçámos e seguidamente pegámos nas “tralhas” rumo ao “parque de estacionamento” mais próximo da aldeia, num trajecto que, apesar de custoso, se fez em conjunto, deslumbrando da bela imagem que não tínhamos oportunidade de ver à chegada… a mágica aldeia da Drave no seu todo! As amizades, a partilha de experiências, o convívio, a paz sentida naquele lugar… faz com que tudo seja inesquecível e permaneça em nós a vontade e o desejo de lá voltar!!!

Ana Rute Martins

Sem comentários: