De 20 a 23 de Fevereiro juntámo-nos na aldeia da Drave pela primeira vez dois clãs pertencentes à Região de Portalegre e Castelo Branco (Agr. 170-Sertã e Agr. 165-Castelo Branco), para em conjunto desfrutarmos das belezas da já famosa aldeia da Drave e partilharmos experiências e momentos de diversão e comunhão, nunca deixando de fora o espírito do caminheirismo.
Após nos termos encontrado, já a avançadas horas da noite, em S. Pedro do Sul, dirigimo-nos rumo à Base Nacional da IV. Devido ao facto da chegada já ter sido feita durante a noite, a pernoita fez-se na Casinha, propriedade do CNE.
Na manhã de sábado, após montagem das tendas, para que todos ficassem a conhecer a aldeia, visto ser para a maioria do grupo a primeira vez que visitavam o local, foi feita uma “visita guiada”, sendo mencionadas todos os terrenos e habitações propriedade do CNE para evitar equívocos. Depois de almoço desenvolvemos o Programa Vale, no qual (procurámos) reconstruir o telhado de um dos Currais do Colado, local de refúgio para os Clãs e Equipas. Para terminar o dia da melhor forma, nada melhor que um mergulho nas águas (geladas) da Ribeira de Palhais.
O dia de domingo foi preenchido por várias actividades. Pela manhã pudemos usufruir das magníficas vistas que nos acompanharam ao longo do Trilho do Sol, até Palhais, onde pudemos registar a nossa presença, no Baú do Sol e deixar a nossa marca, plantando alguns sobreiros. A tarde foi ocupada com uma longa e admirável caminhada até Regoufe (aldeia habitada mais próxima da aldeia da Drave, a cerca de 8 km). Pelo caminho pudemos apreciar os montes e vales que rodeiam a aldeia da Drave, apercebendo-nos da distância e “profundidade” a que se localiza a nossa Base Nacional da IV. Em Regoufe estabelecemos algum contacto com uns quantos habitantes (e animais) daquela pequena aldeia, presenciando alguns momentos caricatos que provocaram no grupo algumas risadas. A viagem de volta a campo foi ainda a tempo de alguns (corajosos) se lançarem mais uma vez às águas (gélidas) da Ribeira de Palhais. Depois do jantar reunimo-nos na Casa do Silêncio para a Celebração da Palavra presidida pelo Chefe de Clã do Agr. 170 da Sertã.
Ana Rute Martins
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