De 17 a 19 de Abril realizou-se na Sertã o Cenáculo Regional, organizado pela EP (Equipa Projecto) constituída pela Raquel Sequeira (Agr. 170 Sertã), o Hugo Catarino (Agr. 157 Proença-a-Nova) e o Pedro Esteves (Agr. 697 Rossio ao Sul do Tejo), e contou com a presença de 5 participantes (3 da Sertã e 2 de Castelo Branco) e um observador (Miguel Ferrão).
Após o encontro de todos no Bar da Carvalha rumámos à sede de agrupamento onde nos reunimos e, cada um de sua vez “atravessou” um percurso repleto de utilidades e sentidos que podemos dar às nossas mãos. Percurso este que terminava com o fotografar de cada interveniente na actividade, para depois constituir o cartão de identificação. Após sermos retratados, foi-nos proposto que puséssemos “mãos à obra”, construindo almofadas, decoradas com a nossa própria mão, na qual ficaria presente a frase que mais despertou a atenção de cada um no percurso anteriormente realizado. A almofada tinha como objectivo tornar os próximos dois dias mais “confortáveis”, visto o tema do Cenáculo ser “KU’S SENTADU’S” e, por vezes ser necessária “uma boa dose de paciência” para que determinadas mudanças surjam.
“Exercitadas” as nossas mãos chegava o momento da cerimónia de abertura na Sala de Plenário, na qual foi acesa a vela do Cenáculo, cantámos a já habitual música e nos foi explicado o verdadeiro sentido do cenáculo, em que este consistia e quais os seus objectivos. Já se fazia tarde e a fome começava a apertar, então dirigimo-nos até à cozinha onde ceámos “durante algumas horas”…
No sábado, após acordarmos a altas horas da manhã ao som da Gaita de Foles e termos tomado o pequeno-almoço rumámos novamente à Sala de Plenário. Lá, decorreram apresentações de esclarecimento do cenáculo, foram respondidas dúvidas dos participantes e, foram levantadas algumas questões essenciais acerca das quais se desenrolou toda a actividade e uma breve reflexão em grupo.
O almoço aproximava-se e no que respeita a refeições contámos com a preciosa colaboração de duas mães de duas caminheiras que se ocuparam dessa magnífica tarefa, posteriormente fomos até ao bar mais próximo tomar café, local onde ficámos até o nosso convidado da tarde chegar, o Assistente da Sertã, o padre José António. Este presenteou-nos com a sua presença durante algum tempo falando da fé no escutismo (e fora dele), referindo alguns aspectos actualmente bastante discutidos e que “nos faziam alguma confusão”. Após um interessante debate de ideias e situações ainda houve tempo (para alguns) de um lanche bem rápido, pois tínhamos de nos dirigir para a igreja, a fim de participarmos na celebração da Eucaristia. Ainda que poucos, fomos nós os animadores desta, acompanhados de uma guitarra e apoiados por outros membros da comunidade cristã também presentes. Terminada a Eucaristia não podíamos deixar aquele local sem antes visitarmos a nossa já estimada Frigideira, onde nos “aquecemos interiormente”, já que o fim-desemana se apresentava chuvoso e fresquinho.
Chegados à sede, verificámos (no meio de alguma agitação devido às reuniões de cada secção) a presença do Chefe Mendes (convidado para falar sobre o escutismo na região), acompanhado pelo Chefe Farinha e o Chefe Aleixo. Juntámo-nos na Sala de Plenário onde foi possível a visualização de algumas apresentações sobre o tema. Seguiu-se o jantar (confeccionado mais uma vez pelas mães de duas caminheiras) e o café, depois do qual foram retomados os trabalhos. Mais uma vez reunidos, debatemos o futuro da nossa região, as suas actividades e ainda a forma como o Junta Regional em conjunto com os Agrupamentos e os Caminheiros interferem nas mesmas, de onde surgiram algumas conclusões essenciais, do nosso ponto de vista, para que a região avance.
Já bem tarde, demos inicio à ceia regional, momento de convívio e de retomar forças, onde reinou a boa disposição acompanhada de boa pinga e uns maravilhosos petiscos que nos fizeram rumar aos sacos de cama já “fora de horas”, mas de barriga cheia.
No domingo o dia começou com um maravilhoso sol e, mais uma vez acompanhado pela presença da Gaita de Foles, enchendo-nos (a alguns) de vontade de enfrentar o último dia do Cenáculo. Após o pequeno-almoço reunimo-nos para elaborar as conclusões finais, as quais achamos irem ao encontro dos ideais de BP. Terminados os trabalhos, algo restava para decidir, o que contou com a boa vontade e préstimo de alguns traduziu-se na formação da nova Equipa Projecto que representará a região no novo ciclo do cenáculo nacional. Para terminar “em grande”, reunimo-nos mais uma vez à volta da mesa onde saboreámos um primoroso almoço, seguido de cafezinho. Após arrumarmos todo o espaço, cada um pegou nas suas tralhas e rumou ao seu destino, acreditando que, apesar de poucos tomámos decisões importantes e que, só com esforço, dedicação e empenho ocorrem mudanças importantes, necessárias ao bom funcionamento da grande família escuta!
Ana Rute Martins
4 comentários:
A mim parece-me que foi uma grande actividade!
Fiquei curioso.... quais foram as conclusões sobre o futuro da nossa região??
(o que é a gaita de folhes??? lololol)
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