25 de abril de 2009

Conclusões Finais do Cenáculo Regional

Conclusões/Recomendações a nível Regional

  1. Os órgãos competentes da Junta Regional devem tomar medidas no que respeita a impedir que agrupamentos organizem actividades quando as datas destas coincidirem com actividades regionais ou nacionais.
  2. A Junta Regional deve disponibilizar o plano anual com maior antecedência para que os agrupamentos possam adequar o seu plano, evitando a sobreposição das actividades.

 

Conclusões/Recomendações a nível de Agrupamento

  1. Os dirigentes devem incentivar e aconselhar os seus escuteiros a optar por actividades regionais ou nacionais, em detrimento de outras que possam surgir.
  2. Os dirigentes e caminheiros com voto no Conselho Regional devem ser sensibilizados para que tomem decisões conscientes no que diz respeito a aprovar o plano de actividades, sendo que essa decisão deve ser tomada como um compromisso em participar nas mesmas.
  3. Os caminheiros devem ter oportunidade de fazer caminhada em Clã e viver o caminheirismo ao invés de se ocuparem a tempo inteiro a auxiliar outras secções. Isto é fulcral para que o amadurecimento destes homens seja completo, para que seja possível formar bons dirigentes no futuro, a fim de proporcionar escutismo de qualidade. A IVª secção tem uma mística própria como todas as outras, cujos elementos estão numa fase de transição e maturação em que tomam as suas próprias decisões, devendo por isso ser apoiados.
  4. Para o bom funcionamento do clã e formação dos seus elementos é necessária a existência de um dirigente que se responsabilize e oriente, uma vez que existem vários clãs na região em que isso não acontece.

 

Conclusões/Recomendações a nível da IVª

  1. Os caminheiros devem participar em actividades regionais/nacionais, pois são mais ricas que simples actividades de agrupamento, uma vez que aí podem comparar experiências e entrar em contacto com outras opiniões e realidades.
  2. Os caminheiros devem lutar pelos seus direitos como secção, de ter actividades próprias e idealizadas para eles, tendo um apoio equitativo relativamente às outras secções, tendo também um dirigente que os oriente e represente.

21 de abril de 2009

Cenáculo Regional - 17 a 19 de Abril








De 17 a 19 de Abril realizou-se na Sertã o Cenáculo Regional, organizado pela EP (Equipa Projecto) constituída pela Raquel Sequeira (Agr. 170 Sertã), o Hugo Catarino (Agr. 157 Proença-a-Nova) e o Pedro Esteves (Agr. 697 Rossio ao Sul do Tejo), e contou com a presença de 5 participantes (3 da Sertã e 2 de Castelo Branco) e um observador (Miguel Ferrão).
Após o encontro de todos no Bar da Carvalha rumámos à sede de agrupamento onde nos reunimos e, cada um de sua vez “atravessou” um percurso repleto de utilidades e sentidos que podemos dar às nossas mãos. Percurso este que terminava com o fotografar de cada interveniente na actividade, para depois constituir o cartão de identificação. Após sermos retratados, foi-nos proposto que puséssemos “mãos à obra”, construindo almofadas, decoradas com a nossa própria mão, na qual ficaria presente a frase que mais despertou a atenção de cada um no percurso anteriormente realizado. A almofada tinha como objectivo tornar os próximos dois dias mais “confortáveis”, visto o tema do Cenáculo ser “KU’S SENTADU’S” e, por vezes ser necessária “uma boa dose de paciência” para que determinadas mudanças surjam.
“Exercitadas” as nossas mãos chegava o momento da cerimónia de abertura na Sala de Plenário, na qual foi acesa a vela do Cenáculo, cantámos a já habitual música e nos foi explicado o verdadeiro sentido do cenáculo, em que este consistia e quais os seus objectivos. Já se fazia tarde e a fome começava a apertar, então dirigimo-nos até à cozinha onde ceámos “durante algumas horas”…
No sábado, após acordarmos a altas horas da manhã ao som da Gaita de Foles e termos tomado o pequeno-almoço rumámos novamente à Sala de Plenário. Lá, decorreram apresentações de esclarecimento do cenáculo, foram respondidas dúvidas dos participantes e, foram levantadas algumas questões essenciais acerca das quais se desenrolou toda a actividade e uma breve reflexão em grupo.
O almoço aproximava-se e no que respeita a refeições contámos com a preciosa colaboração de duas mães de duas caminheiras que se ocuparam dessa magnífica tarefa, posteriormente fomos até ao bar mais próximo tomar café, local onde ficámos até o nosso convidado da tarde chegar, o Assistente da Sertã, o padre José António. Este presenteou-nos com a sua presença durante algum tempo falando da fé no escutismo (e fora dele), referindo alguns aspectos actualmente bastante discutidos e que “nos faziam alguma confusão”. Após um interessante debate de ideias e situações ainda houve tempo (para alguns) de um lanche bem rápido, pois tínhamos de nos dirigir para a igreja, a fim de participarmos na celebração da Eucaristia. Ainda que poucos, fomos nós os animadores desta, acompanhados de uma guitarra e apoiados por outros membros da comunidade cristã também presentes. Terminada a Eucaristia não podíamos deixar aquele local sem antes visitarmos a nossa já estimada Frigideira, onde nos “aquecemos interiormente”, já que o fim-desemana se apresentava chuvoso e fresquinho.
Chegados à sede, verificámos (no meio de alguma agitação devido às reuniões de cada secção) a presença do Chefe Mendes (convidado para falar sobre o escutismo na região), acompanhado pelo Chefe Farinha e o Chefe Aleixo. Juntámo-nos na Sala de Plenário onde foi possível a visualização de algumas apresentações sobre o tema. Seguiu-se o jantar (confeccionado mais uma vez pelas mães de duas caminheiras) e o café, depois do qual foram retomados os trabalhos. Mais uma vez reunidos, debatemos o futuro da nossa região, as suas actividades e ainda a forma como o Junta Regional em conjunto com os Agrupamentos e os Caminheiros interferem nas mesmas, de onde surgiram algumas conclusões essenciais, do nosso ponto de vista, para que a região avance.
Já bem tarde, demos inicio à ceia regional, momento de convívio e de retomar forças, onde reinou a boa disposição acompanhada de boa pinga e uns maravilhosos petiscos que nos fizeram rumar aos sacos de cama já “fora de horas”, mas de barriga cheia.
No domingo o dia começou com um maravilhoso sol e, mais uma vez acompanhado pela presença da Gaita de Foles, enchendo-nos (a alguns) de vontade de enfrentar o último dia do Cenáculo. Após o pequeno-almoço reunimo-nos para elaborar as conclusões finais, as quais achamos irem ao encontro dos ideais de BP. Terminados os trabalhos, algo restava para decidir, o que contou com a boa vontade e préstimo de alguns traduziu-se na formação da nova Equipa Projecto que representará a região no novo ciclo do cenáculo nacional. Para terminar “em grande”, reunimo-nos mais uma vez à volta da mesa onde saboreámos um primoroso almoço, seguido de cafezinho. Após arrumarmos todo o espaço, cada um pegou nas suas tralhas e rumou ao seu destino, acreditando que, apesar de poucos tomámos decisões importantes e que, só com esforço, dedicação e empenho ocorrem mudanças importantes, necessárias ao bom funcionamento da grande família escuta!

Ana Rute Martins

14 de abril de 2009

Encontro de Contingente - 28 e 29 de Março





Olá caminheiros de todo o mundo,

No passado fim-de-semana de 28 e 29 de Março decorreu na Figueira da Foz o encontro de contingente português para o ROVER WAY 09. Como não podia deixar de ser, o nosso Clã não facilitou e orientámos as coisas da melhor maneira para também podermos participar nele. Tudo começou na madrugada de sábado em que saímos (Eduardo, Rute, Diogo) da Sertã por volta das 8h30 direitos a Pombal. À nossa chegada já se encontravam lá a Rita e a Inês conforme combinado. Mais uma vez nos fizemos a estrada, depressa e apertadinhos (alguns) para não chegarmos atrasados. Durante a viagem a tipa do GPS ficou doida sem saber para onde nos guiar. Felizmente tudo correu bem e chegamos a horas. Fomos fazer o check in, onde nos distribuíram uns papelinhos com desafios que iríamos realizar naquela tarde e uns passaportes, armamos a tenda (alguns), conhecemos o espaço onde íamos ficar, resumindo fomos dar o ar da nossa graça. Apesar de estar um belo sol faziam-se sentir fortes rabanadas de vento, que nos acompanharam durante toda a actividade.
Por volta das 13h almoçámos e começámos logo a travar conhecimentos com belas “escuteirinhas”. As 14h30 começaram os desafios (Coração, Mente, Cultura, Criatividade, Desafio e Ambiente). Estes desafios tinham como objectivo preparar-nos para o Rover. O do Coração era sobre como poderíamos abrir o nosso coração a outras pessoas, a outras emoções… A Mente tinha como objectivo pensarmos e reflectirmos sobre o que os outros escuteiros acham e pensam de nós e vice-versa. A Cultura era tentarmos gostar e apreciar outras culturas que nos poderão aparecer por lá perdidas lol. O desafio Criatividade era tentarmos ser bastante criativos para aproveitarmos ao máximo esta enorme actividade em que vamos participar. O desafio-Desafio (actividade apenas realizada pelo Eduardo) era para estarmos preparados para todos os tipos de desafios que nos irão aparecer (neste caso fazer canoagem nas ondas impiedosas da Figueira!). Finalmente, o Ambiente era sobre o que temos que fazer onde quer que vamos, deixar o mundo sempre um pouco melhor do que encontrámos. Estes desafios todos decorreram na tarde de sábado ate 18h30. Logo de seguida houve um pequeno lanche para as 19h haver uma reunião de esclarecimentos de dúvidas de IST (colaboradores) e outra com os responsáveis de equipa. Por volta das 20h chegou a hora da verdade, era a hora do grande banquete e festa de contingente logo a seguir, em que houve tempo para a actuação de um rancho da zona da Figueira da Foz. Já no domingo, a alvorada foi às 8h para se tomar o pequeno-almoço às 8h30 e às 9h ser a eucaristia. No fim da eucaristia houve mais uma reunião com todo o contingente para dúvidas e informações importantes sobre o Rover. Houve ainda tempo para os que não tinham armado a tenda, a desarmassem!
Ao meio dia deu-se o encerramento do encontro, com foto de família, para de seguida ser o almoço-sardinhada e cada um ir à sua vidinha, já com o Roverway da Islândia na cabeça!

Diogo Ferreira

7 de abril de 2009


Aventura do outro lado do "rio" Atlântico

Não sei se devia ter feito este post mais cedo ou mais tarde, mas foi neste fim de semana que me deu uma vontade enorme que todo o clã estivesse comigo e aproveitasse toda a paisagem que eu tive o previlégio de disfrutar.

Como todos sabem estou neste momento a fazer intercâmbio no Brasil, mais propriamente no estado de Santa Catarina na cidade de Balneário Camboriú. Apesar de ser uma cidade bastante turistica não tem nada que realmente possa "encher o olho", tirando a enorme quantidade de lojas, festas e, porque não dizer, meninas bonitas.

No passado fim de semana, eu o meu colega de aventura Luís que muitos de vocês conhecem, fartos de estar no rebuliço desta cidade partimos rumo à Ilha de Santa Catarina em Florianópolis mas sem saber muito bem o que iamos lá fazer.

Como estamos a ter aulas de mergulho decidimos que seria interessante praticar um pouco de snorkelling e lá fomos nós para uma ilha fantástica.... Ilha do Campeche. A paisagem é surreal.... mas o melhor estava guardado para o fim, quando entrámos numa trilha (de dificuldade elevada) de duas horas até chegar junto da Lagoinha do Leste. É a praia mais bonita que eu vi na vida... quase deserta e só acessivel a pé. Podem ver mais fotos no meu blog.

Se neste momento é a minha altura de fazer inveja, em Julho será a vossa vez. Trilhas diferentes mas o mesmo objéctivo.

Um abraço

Renato Mendes