24 de março de 2009

Promessas - 21 e 22 de Março


No fim-de-semana 21 e 22 de Março realizou-se na Sertã as promessas do Agrupamento 170!
Para não variar, as “promessas” começaram no sábado bem a noitinha, 21, com a velada de armas! Como o nosso chefe de agrupamento disse esta cerimónia servia, no tempo dos cavaleiros, para se prepararem para serem investidos! Na velada de armas eles oravam e preparavam o espírito com a ajuda de Deus, tal como nós os escuteiros que continuamos com esta cerimónia preparamo-nos uns para fazer promessa e outros para renovar a promessa.
Na nossa velada começamos com as confissões, depois passamos à oração onde alguns pensamentos, máximas e leis foram lidas, uns foram relembrados e outros que ouviram pela primeira vez! Após a cerimónia nós os caminheiros fomos fazer a nossa confissão com a ajuda do senhor Padre, onde reflectimos os nossos actos e pensamos nos nossos pecados, cada um para dentro de si!
No dia seguinte a verdadeira cerimonia juntamo-nos de manha bem cedo para alguns, perto das 11h, junto há igreja Matriz todos bem fardados e com grande disposição para o dia que se avizinhava longo!
As “promessas” correram lindamente ninguém se enganou a cantar o salmo, todos os noviços e aspirantes sabiam o cerimonial da promessa… este ano foram investidos 9 lobitos, 4 exploradores, 1 pioneiro, e 4 bons caminheiros!
Após a Eucaristia rumamos há nossa maravilhosa sede onde nos esperava um bom banquete, todos comemos e bebemos à grande, pois a comida nunca mais se acabava!
À tarde já cheios de comida e com o cafezito tomado cada caminheiro fez uma equipa de 8 elementos, lobitos, exploradores, pioneiros, chefes e pais, e foram passear pela sertã fazendo um jogo de vila, onde o seu final era outra vez na igreja matriz para cada secção fazer a adoração ao santíssimo. Quando acabamos a nossa adoração seguimos para a sede, refrescando-nos pelo caminho pois a sede já apertava!
Chegados a sede cantamos o adeus e cada um seguiu o seu caminho!

Tiago Bernardo

16 de março de 2009

Actividade na Drave - 20 a 23 de Fevereiro




De 20 a 23 de Fevereiro juntámo-nos na aldeia da Drave pela primeira vez dois clãs pertencentes à Região de Portalegre e Castelo Branco (Agr. 170-Sertã e Agr. 165-Castelo Branco), para em conjunto desfrutarmos das belezas da já famosa aldeia da Drave e partilharmos experiências e momentos de diversão e comunhão, nunca deixando de fora o espírito do caminheirismo.

Após nos termos encontrado, já a avançadas horas da noite, em S. Pedro do Sul, dirigimo-nos rumo à Base Nacional da IV. Devido ao facto da chegada já ter sido feita durante a noite, a pernoita fez-se na Casinha, propriedade do CNE.

Na manhã de sábado, após montagem das tendas, para que todos ficassem a conhecer a aldeia, visto ser para a maioria do grupo a primeira vez que visitavam o local, foi feita uma “visita guiada”, sendo mencionadas todos os terrenos e habitações propriedade do CNE para evitar equívocos. Depois de almoço desenvolvemos o Programa Vale, no qual (procurámos) reconstruir o telhado de um dos Currais do Colado, local de refúgio para os Clãs e Equipas. Para terminar o dia da melhor forma, nada melhor que um mergulho nas águas (geladas) da Ribeira de Palhais.

O dia de domingo foi preenchido por várias actividades. Pela manhã pudemos usufruir das magníficas vistas que nos acompanharam ao longo do Trilho do Sol, até Palhais, onde pudemos registar a nossa presença, no Baú do Sol e deixar a nossa marca, plantando alguns sobreiros. A tarde foi ocupada com uma longa e admirável caminhada até Regoufe (aldeia habitada mais próxima da aldeia da Drave, a cerca de 8 km). Pelo caminho pudemos apreciar os montes e vales que rodeiam a aldeia da Drave, apercebendo-nos da distância e “profundidade” a que se localiza a nossa Base Nacional da IV. Em Regoufe estabelecemos algum contacto com uns quantos habitantes (e animais) daquela pequena aldeia, presenciando alguns momentos caricatos que provocaram no grupo algumas risadas. A viagem de volta a campo foi ainda a tempo de alguns (corajosos) se lançarem mais uma vez às águas (gélidas) da Ribeira de Palhais. Depois do jantar reunimo-nos na Casa do Silêncio para a Celebração da Palavra presidida pelo Chefe de Clã do Agr. 170 da Sertã.

O último dia tinha chegado e após acordarmos ao som da gaita-de-foles tocada pela Raquel, como já havia sido hábito nos dias anteriores, juntámo-nos mais uma vez na Casa do Silêncio com o objectivo de fazer a avaliação final da actividade. Nesta, foi notória a vontade e o desejo de voltar àquele lugar, e como marca deixámos nas ripas do soalho uma tira de pano vermelho de cada um de nós, onde estava escrito o que cada um de nós considerava ser o Homem Novo. Para terminar, desmontámos o campo, almoçámos e seguidamente pegámos nas “tralhas” rumo ao “parque de estacionamento” mais próximo da aldeia, num trajecto que, apesar de custoso, se fez em conjunto, deslumbrando da bela imagem que não tínhamos oportunidade de ver à chegada… a mágica aldeia da Drave no seu todo! As amizades, a partilha de experiências, o convívio, a paz sentida naquele lugar… faz com que tudo seja inesquecível e permaneça em nós a vontade e o desejo de lá voltar!!!

Ana Rute Martins

5 de março de 2009

Baú 09 - 27, 28 de Fevereiro e 1 de Março































Cedo começou a nossa descoberta sobre o conteúdo do BAÚ, saindo da Sertã por volta das 16h, chegando ao Rossio ao Sul do Tejo por volta das 17h. Mal chegamos, puseram-nos logo a trabalhar, acabando o que faltava fazer nos preparativos da actividade. Carregamos a famosa jiposa com o material necessário para actividade, fomos comprar material que faltava e o nosso jantar e dirigimo-nos para o local onde iria decorrer a actividade. Chegados à EPDRA (Escola profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes), sítio onde iríamos ficar, logo foram distribuídas tarefas onde todos arranjamos as salas de forma a poderem servir de dormida e distribuídas equipes para funcionar melhor a preparação. Eu fiquei responsável pela equipe audiovisual e o Eduardo pela “corte e costura” (lol). Com isto tudo chegamos às 21 horas e decidimos que era a melhor altura para jantar. Como a actividade tinha inicio às 22h 30min ficamos na conversa até ao inicio da actividade, que foi por volta das 23h 30min, altura que acabaram de chegar todos os participantes (excepção feita aos caminheiros da Trofa que só chegaram no sábado à tarde!). A começar a actividade, deram-nos um envelope com um mapa com a indicação do sitio para onde nos deveríamos dirigir, fazendo uma caminhada solitária. Chegados ao ponto, iríamos encontrarmo-nos com outro/a caminheiro/a, que, com a junção dos 2 mapas nos dava a localização do segundo ponto. Neste 2º ponto encontramos mais dois caminheiros e, com a junção dos 4 envelopes nos dava a pista para o 3º e ultimo posto de encontro onde nos juntaríamos ao resto da nossa equipe. Havia 8 equipes. Verdade, Mentira, Alegria, Tristeza, Humildade, Vaidade, Generosidade, Egoísmo. Eu calhei na equipe Alegria (a melhor equipe que esteve presente no Baú!!) e o Eduardo calhou na equipe Verdade. Depois de sabermos e conhecermos a nossa equipe, vimos o primeiro filme que nos deu um cheirinho da temática de toda a actividade, recebemos as primeiras instruções e fizemos a tão esperada ceia regional, onde provamos iguarias de norte a sul do país. Comemos, bebemos, cantamos, enfim.. Divertimo-nos enquanto podíamos, pois tínhamos de ir dormir para descansar-mos para um sábado que prometia ser duro.
No sábado, cedo foi a alvorada, com um chefe a chatear-nos por volta das 8 horas. Tomamos o pequeno almoço, reuniram-se os responsáveis das equipes para receber as instruções do raid e partimos para o raid por volta das 10 horas da manhã. Fomos a primeira equipe a sair e tínhamos logo o primeiro serviço para fazer: arranjar uns 50 metros de caminho e a margem de um riacho para que se pudesse passar por lá sem nos aleijar-mos e sem nos molhar-mos.. É claro que ficou ali um trabalho dos Deuses… O resto do raid foi passado a fazer as reflexões pedidas e a tentar (des)orientarmo-nos no mapa (nunca tivemos perdidos.. lol). Pormenor engraçado desta actividade é que todas as equipas andaram “desorientadas” e poucas foram as que fizeram o serviço no sítio certo.. Por volta das 16 horas encontramos o P(y)etra que nos informou que finalmente estávamos no sítio certo e questionou-nos se já tínhamos aberto o saco preto (que era o que continha o nosso almoço e nós não sabíamos.. Estávamos a espera que alguma carta nos dissesse para abrir o saco. Até esta altura ainda só tínhamos comido algumas laranjas muito más!). O saco preto continha 1 kg de farinha, fermento, sal e 2 chouriços. Objectivo: fazer pão com chouriço, para quem não percebeu.. :D Começamos a pensar em como faríamos o pão com chouriço, e a única solução que nos aparecia era pedir o forno emprestado em alguma casa.. E isso aconteceu +/- uma hora depois.. Por volta das 17 horas encontra-mos uma senhora simpática que nos emprestou tudo o que precisávamos para fazer o pão: Forno a lenha, lenha para o forno, agua para o pão, clementinas e acima de tudo, hospitalidade! Tivemos lá ate às 19 horas, tempo suficiente para surpreender duas senhoras de idade que duvidavam dos nossos dotes de padaria! Fizemos um pãozinho com chouriço como à muito tempo não comia. As reflexões do raid foi, essencialmente sobre o que recebemos dos outros e sobre o que podemos dar aos outros! Chegamos à escola às 20 horas e foi altura de receber-mos o exemplo do que podemos receber dos outros. Tal como Jesus lavou os pés aos apóstolos, a EP lavou os pés às várias equipas! Depois disso chegou a hora da bucha tendo como ementa uma feijoadazinha. Depois de jantar, tivemos algum tempo mais descontraído, onde pudemos partilhar jogos, altura em que aprendemos o da cueca (que brutalidade!) e onde muita gente queria aprender o sultão, mas não deu tempo (fica para a próxima!!). No final da noite jogamos às escondidas em que cada equipe tinha um elemento a procurar (o louco da equipe) e tinha de encontrar os elementos da equipe oposta. (o louco da equipe alegria procurava os elementos da equipe tristeza). Acabado o jogo, altura de descansar, quem queria, ou, para quem não queria descansar, entreter-se com alguma coisa..
No domingo, mais uma vez um certo chefe a chatear-nos para nos levantar-mos para podermos tomar o pequeno almoço e prepararmo-nos para a missa a tempo e horas.. Alguns de nós (eu, o Mica, a Augusta e a Joana) fomos mais cedo para fazer a limpeza da capela e preparar as coisas para o sacerdote não perder muito tempo pois ele tinha uma agenda muito apertada naquele domingo. Participamos na eucaristia e, acabada a eucaristia, prosseguimos com a actividade. Descortinamos em equipe os sentimentos que nós podemos transmitir às outras pessoas para que possamos fazer da vida dessa pessoa o mais feliz possível e escrevemos na folha “orgulhosa” que assim passou a ser humilde! Dividimos a folha para que cada elemento da equipe pudesse levar um bocadinho da folha consigo e assim se lembrar sempre que olhar para a folha dos sentimentos que devemos tentar transmitir às outras pessoas.. Depois disso, todas as equipes partilharam as suas ementas da alegria e os seus slogans contra a desigualdade que elaboraram durante o raid e foram votadas as melhores. Na parte dos slogans, ficaram todos em primeiro, na parte das ementas, ganhou a ementa da equipe mentira com 3 votos! Acabada a votação, foi altura do churrasco que já estava a ser preparado pela EP. Com vontade de congelar o tempo ou faze-lo abrandar o mais possível, era já com algumas saudades que almoçávamos e falávamos sobre a actividade. Pouco depois de almoço começavam as despedidas e as típicas promessas de nos encontrarmos noutras actividades.. A quem ficava, esperava-lhes uma tardezita de limpezas.. Findo as limpezas, altura de arranjar boleia para toda a gente e pôr-nos a andar que se fazia tarde!
Despedimo-nos de todos na estação, onde fomos beber um café e viemo-nos embora com muita vontade de fazer toda a gente à nossa volta mais feliz!!

Resta-me só dizer que gostei muito da actividade e que levo o meu BAÚ a abarrotar de sentimentos pronto a se abrir para distribuir a quem precisar!!

Ricardo Garcia
Preguiça Sonolenta
Equipe “Alegria”
Equipe Zeca Afonso
170 Sertã
PCB

3 de março de 2009

2º encontro do Cenáculo Nacional - 27, 28 de Fevereiro e 1 de Março de 2009


O Cenáculo é um fórum para caminheiros/companheiros, feito por caminheiros/companheiros. Tem como principal intuito a discussão de temas relacionados com várias problemáticas escutistas de forma a encontrar diferentes soluções para as situações que se nos vão apresentando ou que ainda nos poderão ser a vir apresentadas.

Em Cenáculo Regional, onde deveria estar presente o todo da IVª secção de cada região, são então escolhidos aqueles que melhor se adequam a uma representação condigna dos nossos Caminheiros. Esses depois são chamados a participar dos 4 encontros organizados pela EP (Equipa Projecto) Nacional, onde deverão expor a sua opinião em relação às temáticas debatidas, mas principalmente, expor a realidade da sua região.

No Cenáculo Regional do ano passado eu fui uma das chamadas a dar a cara pela região. Assim sendo, participei já do Encontro Aberto e agora do 2º Encontro. Não pude participar do 1º por se realizar no extremo mais a sul do país.

O 2º encontro do Cenáculo Nacional teve lugar na bela cidade de Braga, mais propriamente no Patronato da Nossa Sra. Da Torre. Teve início na sexta-feira por volta da uma da manhã, depois dos tradicionais jogos de quebra-gelo em que pudemos ficar a conhecer a nossa equipa de trabalho. A minha foi a Tirano. A abertura da actividade fez-se com uma dinâmica muito gira, que envolvia danças e um simples pedido de que sorríssemos…

O início dos trabalhos fez-se no sábado, quando nos foi dado a conhecer mais pormenorizadamente o tema do cenáculo: “CNE que futuro?”. Tema complicado este, como viríamos depois a perceber. De manhã assistimos a uma palestra dada por dois dirigentes da Junta Central, sujeita à temática: Educação formal, educação informal e educação não formal. No fundo, falámos do escutismo como uma escola de vida, como um meio de educação não formal, que actua como complemento à educação formal (aquilo que aprendemos nas escolas). Posto isto, e ainda na parte da manhã, dividimo-nos em novos grupos de trabalho, que foram: Escola de Vida, Sociedade e Natureza. Com estas equipas saímos à rua para fazer diferentes inquéritos à população. O que se queria averiguar com estes inquéritos era a imagem que o mundo exterior tem de nós enquanto associação escutista. Não achei de grande interesse esta actividade, uma vez que cada inquérito tinha apenas três perguntinhas, o que me parece insuficiente para se tirar alguma conclusão; foi um inquérito feito por nós escuteiros, o que não permite às pessoas serem realmente sinceras devido à “pressão” exercida pela nossa simples presença; e foi feito em Braga, cidade que tem uma grande história de escutismo e em que é normalíssimo que a população tenha uma imagem positiva dos escuteiros. Terminados os inquéritos reunimos com as nossas equipas de trabalho e debatemos os nossos resultados. Chegámos a conclusões um bocado básicas: as pessoas com as quais conseguimos falar fizeram, regra geral, uma apreciação positiva dos escuteiros, aquelas que fugiam de nós depreendemos que fariam uma apreciação menos positiva.

Da parte da tarde assistimos a uma palestra subordinada ao tema Fé. Não concordei com algumas das ideias da dirigente, nomeadamente porque sou de opinião de que a Igreja deve evoluir, e não ficar “agarrada” a (pre)conceitos criados por Ela e que nos dias de hoje já não fazem grande sentido. Achei que esta temática poderia ser muito mais bem abordada se tivesse sido mais virada para a Espiritualidade do que propriamente para a Fé Cristã.

Findo isto, reunimos a Equipa Tirano e debatemos acerca de tudo o que foi falado durante o dia: O Escutismo como escola de educação não formal, A Imagem que a população tem do escuteiro, Os Valores e a Missão do Escutismo, A nossa Fé… Após este debate foi feita, por cada equipa, uma exposição de 5 minutos acerca das conclusões retiradas.

À noite pintámos uma tela com a visão que nós temos do futuro, preparámos o Fogo de Conselho, tivemos mais uma dinâmica e após isto apresentámos as nossas peças.

Foi um dia muito cheio e deitámo-nos tarde e a más horas. No dia seguinte a alvorada foi às 7h, o que comprometeu um bocado a nossa capacidade de criar propostas para o futuro do CNE. Mas antes disso ainda tivemos outra palestra, dada por um dirigente da Equipa de Estratégia, sujeita ao tema: Visão. Explicou-nos que isto de estarmos a debater o futuro do CNE começou em 2008, com o fórum – CNE, que futuro?, que agora em 2009 deveríamos estar a debater esta temática a nível regional (com fóruns, seminários e até nas actividades já existentes como o Indaba e o Conselho Regional), e que em 2010 deveríamos reunir novamente a nível nacional para averiguarmos as conclusões que foram retiradas. Explicou-nos que até 2010 ainda tínhamos tempo de formar a nossa Visão acerca do futuro do CNE. Foi interessante.

Reunimos novamente, para criar as tais propostas de melhoria do nosso movimento, o que se revelou ser uma tarefa difícil. As apresentações de todas as equipas foram, de forma geral, desprovidas de projectos concretos. Não é fácil definir em uma hora o que é que se pode fazer para melhorar a nossa associação! Na minha equipa chegámos a algumas conclusões, que também não foram muito brilhantes. Concluímos que o CNE está a funcionar bem, ou pelo menos é isso que transparece, pois a nível internacional o nosso escutismo é reconhecido como sendo de top. O nosso problema está mais virado para o reconhecimento junto da população portuguesa. Concluímos que isto se resolveria se cada escuteiro fosse exemplo, algo impossível de alcançar uma vez que há sempre umas “ovelhas negras” que com pequenos actos conseguem denegrir o nome da associação. Propostas concretas não arranjámos. Concluímos que a nossa apresentação poderia ser melhorada (mas puramente no aspecto exterior) se o fardamento fosse mais barato. Propusémos ainda que o CNE estabelecesse algumas parcerias com algumas empresas ou mesmo marcas, de forma a termos algum desconto na compra de material necessário à vida escutista. Para isso seria criado um novo cartão de escuteiro, que nos conferiria as devidas benesses. No fundo, o que concluímos foi que o nosso movimento é um bocado elitista (só para ricos), e que sai caro, muito caro, ser escuteiro. Se calhar por isso é que não temos o melhor da população jovem nos escuteiros (mas isto digo eu).

Terminada a exposição das propostas prosseguiu-se com o encerramento da actividade. Marcámos o nosso caminho até Tessalónica, deixámos a nossa pegada na areia e ainda trouxemos connosco um bocadinho de S. Paulo.

No geral faço uma apreciação positiva deste encontro, a EP esteve bem de uma forma geral. O tema do encontro é que não acho que seja algo para ser tratado num dia, ou mesmo resumido a uma ou duas horas de debate. Não nascem grandes ideias de duas horas de debate. Mas suponho que o tema tenha sido proposto pela Junta Central. Além disso, não compreendo o porquê de estarmos a debater o futuro do CNE quando estamos a tentar mudar grande parte das nossas metodologias (rap). Se estamos em altura de mudança não me parece que seja este o tempo de estarmos preocupados com o futuro. Com o futuro devemos preocupar-nos quando estamos estagnados.

Agora é dedicar-me ao Cenáculo Regional.=)


Raquel Sequeira